Está a chegar a Primavera.
Chegar a Pequim em Janeiro pode ser um forte incentivo a não se gostar da cidade, tal é o frio, o smog e a falta de cor. Mas miraculosamente, desde há uma semana para cá, percebe-se que o Inverno já era. O sol brilha frequentemente, sendo até mesmo possível vê-lo pendurado num céu azul ilustrado de nuvens brancas. Já se veste apenas uma camisa e um casaco leve. Ainda no fim de semana tive uma estreia: andei na rua de manga curta! O próprio cinzento, que dominava toda a paisagem, começa a dar lugar a alguns pontos de verde e muitas árvores já floriram. Aliás, ontem e hoje estão a ser dias marcados por uma autêntica neve de esporos, que esvoaçam por todo o lado, cobrindo tudo e todos. Cheguei a recear que os meus problemas relacionados com alergias dessem de si. Mas até agora, nada, mesmo sendo uma torrente de algodõezinhos brancos, tantos que parece mesmo um verdadeiro nevão. Nem sinal das crises que me aprisionavam em casa e não me deixavam fazer absolutamente nada, às vezes nem ver e mal respirar. O sol e o calor trazem outro ânimo, fazem lembrar um outro sol e um outro calor que julgava terem ficado apenas nas minhas recordações.
Ao mesmo tempo, dizem que a época das tempestades de areia vindas de mim se aproxima a passos largos. Tempestades que cobrem a cidade de um amarelo de ouro e que, elas sim, não deixam ver nem respirar. Vou gostar de experimentar, saber como é aqui, uma boa tempestade de areia, sobretudo durante as minhas corridas diárias de bicicleta, munido que estarei de um bom par de óculos de montanha.
Chegar a Pequim em Janeiro pode ser um forte incentivo a não se gostar da cidade, tal é o frio, o smog e a falta de cor. Mas miraculosamente, desde há uma semana para cá, percebe-se que o Inverno já era. O sol brilha frequentemente, sendo até mesmo possível vê-lo pendurado num céu azul ilustrado de nuvens brancas. Já se veste apenas uma camisa e um casaco leve. Ainda no fim de semana tive uma estreia: andei na rua de manga curta! O próprio cinzento, que dominava toda a paisagem, começa a dar lugar a alguns pontos de verde e muitas árvores já floriram. Aliás, ontem e hoje estão a ser dias marcados por uma autêntica neve de esporos, que esvoaçam por todo o lado, cobrindo tudo e todos. Cheguei a recear que os meus problemas relacionados com alergias dessem de si. Mas até agora, nada, mesmo sendo uma torrente de algodõezinhos brancos, tantos que parece mesmo um verdadeiro nevão. Nem sinal das crises que me aprisionavam em casa e não me deixavam fazer absolutamente nada, às vezes nem ver e mal respirar. O sol e o calor trazem outro ânimo, fazem lembrar um outro sol e um outro calor que julgava terem ficado apenas nas minhas recordações.
Ao mesmo tempo, dizem que a época das tempestades de areia vindas de mim se aproxima a passos largos. Tempestades que cobrem a cidade de um amarelo de ouro e que, elas sim, não deixam ver nem respirar. Vou gostar de experimentar, saber como é aqui, uma boa tempestade de areia, sobretudo durante as minhas corridas diárias de bicicleta, munido que estarei de um bom par de óculos de montanha.
Depois das más disposições gobianas, vem o calor, que descrevem como tórrido e húmido. Cá estaremos também para o comprovar... ou não.
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