Como é característico da natureza humana, a valorização das pessoas ou das coisas que nos são importantes só é feita na justa medida perante a sua falta ou ausência.
No sábado deu-se a partida de um banpo. Banpo adoptado, mas banpo, tão banpo como qualquer outro. Menos um aqui mas o primeiro em Portugal, carregado de histórias fantásticas e de uma experiência muito muito rara.
Este banpo dava um contributo especial à comunidade. Aquele que, de cima da sua invulgar capacidade de satirizar tudo e todos, do seu sarcasmo refinado e da sua presença sempre agradável e diferenciada, marcava um ritmo de boa disposição e de conversa animada. Mesmo que o céu estivesse nublado e chovesse merda do céu.
Para a Banpo Village, comunidade com hora de óbito marcada desde sempre, é o primeiro sinal concreto e visível da inevitável desagregação.
A ti, panda-patrão, um abraço de até breve e obrigado.
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